segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Posicionamento estratégico de marcas, produtos e serviços. Ou, a comunidade importa sim.



FALANDO PARA SURDOS
ou  COMO SE GRITA NO SILENCIO













Publicamos sobre o departamento de propaganda dos grandes supermercados locais. E das grandes lojas tais como Americanas, Havan e o Partage Shopping. Nenhum retorno. Grandes lojas e grandes empresas sem miolo, branding ou estratégica de comunicação. Parecem ter o modelo pronto e acabado, rejeitam a inovação e a grande comunicação. Não querem a renovação.

Somos a comunidade do especifico. Ocupamos um sitio geológico impar, trazidos pela onda do minério e da volta. Todos nós, em determinado momento acreditávamos que voltaríamos as nossas terras de origem.

Aos poucos fomos fazendo a opção e aqui estamos. Mas é um sitio geológico apenas, logo a onda da mineração vai passar. Estas grandes lojas, cuja origem são outras terras deverão partir. Não imaginam o quão próximo estão desse destino.

Mas podem nos ajudar a ficar. Cadê seus diretores e proprietários que desejam apenas vender, vender e sequer preocupam com os destinos de nossa comunidade?

A grande detentora do nosso futuro é a  VALE. Será que podemos sobreviver quando os royalties do minério acabar? Será já em 2035 ou em 2040? O que temos que nos garante a sustentabilidade de irmos além do S11D e letras?

Porque esta sociedade factual e sua propaganda de baixíssimo nível não se interessa por seu futuro?

Seriam os grandes capitais externos que os sustentam?

Vi e revi a péssima peça publicitária do Hipersenna. Ainda bem que o Macri retirou o carro de som das ruas, que mais incomoda que vende. O silencio elitista de quem vende para miseráveis do Partage causa arrepios. E o racismo escrachado da HAVAN continua incólume, branco, ascético. Esquecem de onde estão ou quem consome seus produtos e moda.

Precisamos como comunidade e pensando no futuro ajudar a revolucionar a comunicação dessas empresas com seu pares e sociedade. Há um imenso trabalho a fazer, em diversas frentes e estou falando de salvação. De continuidade e de responsabilidade social. Seriam sócios do CDL? Participam das reuniões e pagam a sociedade? Estariam prontas para assumir mais pelo destino de Parauapebas? Ou estariam aqui apenas por interesse financeiro? 

Este discurso de resultado não cola mais, a palavra hoje é sustentabilidade. Estamos esperando.

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