O PROCESSO
ELEITORAL EM
PARAUAPEBAS
Todos reclamando que este ano as
coisas foram diferentes e com pouco movimento nas eleições local. Gesmar e
Valmir da Integral disputaram o mesmo cargo pelo mesmo partido, tendo ainda
Joelma Leite como grande revelação de potencial eleitoral, até aqui segundo as
pesquisas. Veremos amanhã e na segunda se tudo confirmou. Mas foi interessante,
digamos.
Canalhamente os partidos foram
novamente acusados de não mandar dinheiro para todos os candidatos. Houve foco
nas lideranças, mas nessa eleição foram para promessas futuras. E o mesmo de
sempre, caminhadas, discursos inflamados, contato físico, direcionamento do pouco
recurso para os mesmos amigos e grupinhos e a mesma merda dos relacionamentos
fechados, da falta de visão de que se quer o voto de todos.
A campanha de Valmir da integral
esnobou diversos grupos, em diferenciados contatos recusaram conversar alegando
falta de tempo ou agenda. Assim foram as campanhas de Claudio Almeida e de
Sacramento. Esnobando o eleitor potencial em plena campanha, antes de serem
eleitos. É inimaginável, mas real.
Os vereadores sumiram de cena, a
base foi engolida pela campanha obrigatória e impositiva do Chamonzinho, a
máquina colaborou e foi usada forte e descaradamente, de forma acintosa e desavergonhada.
O maior erro da TSE é criar normas
e leis e NÃO ter como faze-las cumprir. Precisa mudar para algo real e parar de
criar normas e mais normas que não funcionam. Na última eleição para vereador
viu-se alguns gastando milhões enquanto outros nada puderam fazer.
O que podemos esperar para segunda
feira, dia oito de outubro? Nada, porque nada vai acontecer e tudo vai
continuar como antes. As coisas tendem a se acalmar e as águas retornam aos
seus leitos, voltamos a caminhar em direção a 2020 onde tudo recomeça, em
eleições pós eleição e a população, qual carneiros mansos, ouvindo ditames,
promessas, pegando um dinheiro e vendendo seu voto, único bem restante. Assim caminhamos
conjuntamente, cada vez mais sob o julgo da religião, rumo ao Big Brother.
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