VEREADORES
PARA QUE?
Os poucos candidatos que estão fazendo uma campanha decente e
criativa.
Admirado vejo as
campanhas para vereador e entendo porque não merecem salários e nunca deveriam
ter salários. São um bando de sanguessugas, baratas as tontas, sem
planejamento, sem foco, sem objetivos, hipoteticamente querendo apenas uma
boquinha.
O impressionante que
apenas na campanha, alguns amigos de décadas, que você achava que conhecia bem,
se tornam mentirosos, já prometendo coisas ou te evitando por esse ou aquele
motivo – poderia citar dois nomes aqui, de pessoas que muitos conhecem e que,
pela atitude já causa desconfiança.
Demonstram previamente
quem são. Mais alguns “pilhadores” do dinheiro público, apenas isso. Não
merecem nosso voto obrigatório. Não deveríamos estar votando neles. Não
deveríamos votar, de jeito nenhum.
Tudo feito da mesma e
tradicional forma, não acrescentou nada. Os que utilizam recursos técnicos são
uns tolos, ficam na mesma. E todos preferem gastar da forma tradicional, não
conseguem entregar nenhuma perspectiva. Salvo algumas exceções.
Mas a grande maioria
são de malandros na busca do pote de ouro. Acreditam que enganando desde já,
estejam treinando para quando lá chegarem, ficar mais fácil. É um silencio inquietante,
as musiquinhas de campanha então são um acinte ao bom senso e a estética. Não
aguentamos mais essa merda.
Não temos visto nenhum
candidato a vereador utilizar de recursos ou técnicas de marketing político.
Não tem alternativas e todos fazem a mesma coisa: caminhadas não planejadas,
reuniões sem objetivos, promessas sem condições de serem compridas. A canalhice
chegou de vez e habitou as relações sociais dos pretensos candidatos.
E não querem discutir
custos de campanha, não querem criação ou gerenciamento de ações, querem é
porteira aberta, cada um do seu jeito e com suas intenções insalubres.
Pobre Parauapebas,
perdida comunidade do minério de ferro. Serão mas quatro anos de dissidia, de
pires na mão de miséria. Nesse cenário que cortar salário de vereador serve
apenas de vier cortando salários e vantagens do prefeito e do primeiro escalão.
Ai sim. Seria um pouquinho mais honesto.
No geral as “campanhas”
são e estão uma merda, na verdade nem existem. É mais um convescote de
amadores, cujo objetivo explícito é a pilhagem futura, a malandragem e o
engodo. Num pacto social dos que fingem fazer e os que fingem acreditar,
permeado pela diária da boca de urna, que vai tirar um exército da fome, pelo
menos por dois dias.
Lamentável. Mas é o
avanço dessa sociedade de zumbis que permite esta realidade sem saída.
Abaixo o voto
obrigatório. Abaixo Temer. Por uma sociedade pensante e responsiva. Pelo
boicote ao voto obrigatório!
Segundo a teoria do
voto racional, a qual tem despertado minha atenção nos últimos tempos, Com
estas respostas as pessoas descreveram suas motivações pessoais para justificar
sua indicação. Os competidores foram nomeados defensores desses princípios e
esperanças. Tal como na teoria do lucro imediato – em que as pessoas
independentes de seu partido, religião ou grupo social, votam sempre pensando
nas vantagens que sua decisão isolada traz. Nesse caso são pessoas que puxam
seguidores, que podem influenciar pessoas – eleitores novos.
Observação e ponto: Quero replicar aqui um pouco de prosa
sobre Cabe destacar a cartilha teórica sobre comportamento eleitoral – modelo
econômico.
“Os pressupostos teóricos para
uma explicação económica do comportamento eleitoral foram apresentados por
Anthony Downs (1957) na obra “An Economic Theory of Democracy”.
Esta teoria é habitualmente referenciada como teoria da escolha racional (rational choice theory). Trata-se
de uma tentativa de explicar o comportamento político tendo como ponto de
partida os trabalhos realizados no âmbito da economia política por Kenneth
Arrow (1951; 1986) em que se relacionam parâmetros económicos — recursos,
bens e tecnologia — com um resultado ou escolha. O pressuposto é simples: se as
hipóteses de escolha racional são capazes de explicar o funcionamento do
mercado, então também podem explicar o funcionamento político. Estabelece-se
uma analogia directa entre consumidores e votantes e entre empresas e partidos
políticos. Se as empresas procuram maximizar os ganhos e os consumidores agem
no sentido de maximizar a utilidade podemos, então teorizar no sentido de que os eleitores procuram maximizar a
utilidade do seu voto enquanto os partidos agem no sentido de maximizar os
ganhos eleitorais obtidos com as suas propostas políticas. ... ok, como não temos tempo, vamos pela
“Consistência
A racionalidade do sistema político deriva do facto de os
eleitores, os partidos políticos e o governo terem sempre disponíveis várias
opções de escolha interligadas e que podem ser ordenadas da mais à menos
favorável. A ordem das preferências das opções é transitiva de modo que se o
sujeito prefere A a B e B a C então
também prefere A C (Downs, 1957).
De acordo com esta abordagem, quando colocados perante duas
alternativas os sujeitos racionais comparam os benefícios esperados em cada uma
das opções. Nos casos de escolha eleitoral, comparam os resultados esperados
pela eleição do partido no governo, com a expectativa de ganhos no caso de
vencer o partido opositor. Se o diferencial entre estes dois valores for
positivo votarão no partido do governo. Se o diferencial for negativo votarão
no partido da oposição. Nos casos em que o valor for igual a zero abster-se-ão
de votar.
A escolha racional pressupõe, portanto, que é possível fazer
previsões sobre o comportamento dos outros sujeitos, dos partidos políticos e
do governo e compará-las. A questão que se coloca é a de saber como é que os
sujeitos calculam o valor esperado em cada uma das alternativas. Se em relação
ao partido do governo poderão calcular o valor esperado em função da acção
anterior desse partido, assumindo que haverá continuidade da política exercida
enquanto esteve no governo, já no que diz respeito ao partido da oposição não
dispõem de um indicador da mesma natureza. Em relação a estes últimos, os
únicos indicadores disponíveis resultam da avaliação que o sujeito faz daquilo
que esses partidos dizem que vão fazer ou, em alternativa, da conjectura sobre
aquilo que poderiam ter feito se tivessem sido eles a estar no governo. Uma vez
que a teoria admite que a comparação racional é aquela que se faz usando como
termo de comparação a mesma unidade de tempo, ou seja, o mandato que termina,
então, o eleitor compara a realização do partido do governo com aquilo que
se supõe que cada partido da oposição teria feito se fosse ele a estar no
governo.
É claro que o cálculo do diferencial entre os ganhos previsíveis
pela opção nos diferentes partidos só pode ser feito se assumirmos que os
partidos são responsáveis e confiáveis, ou seja, que existe consistência no seu
comportamento. Se não se verificar a condição de consistência em relação aos
partidos políticos e ao governo, tal situação leva à impossibilidade de escolha
racional e, em consequência, ao colapso do sistema democrático. (exerto
retirado de Antunes, R. J. S. (2008). Identificação. Coimbra:
Universidade de Coimbra [tese de doutoramento] (pp. 33-42) e de Antunes, R.J.S.
(2010). Theoretical models of voting behavior. Exedra, 4,
145-170. “FICA A MENSAGEM.
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