sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Realmente não merecem salários... nem votos!



VEREADORES PARA QUE?








 Os poucos candidatos que estão fazendo uma campanha decente e criativa.




Admirado vejo as campanhas para vereador e entendo porque não merecem salários e nunca deveriam ter salários. São um bando de sanguessugas, baratas as tontas, sem planejamento, sem foco, sem objetivos, hipoteticamente querendo apenas uma boquinha.

O impressionante que apenas na campanha, alguns amigos de décadas, que você achava que conhecia bem, se tornam mentirosos, já prometendo coisas ou te evitando por esse ou aquele motivo – poderia citar dois nomes aqui, de pessoas que muitos conhecem e que, pela atitude já causa desconfiança.

Demonstram previamente quem são. Mais alguns “pilhadores” do dinheiro público, apenas isso. Não merecem nosso voto obrigatório. Não deveríamos estar votando neles. Não deveríamos votar, de jeito nenhum.

Tudo feito da mesma e tradicional forma, não acrescentou nada. Os que utilizam recursos técnicos são uns tolos, ficam na mesma. E todos preferem gastar da forma tradicional, não conseguem entregar nenhuma perspectiva. Salvo algumas exceções.

Mas a grande maioria são de malandros na busca do pote de ouro. Acreditam que enganando desde já, estejam treinando para quando lá chegarem, ficar mais fácil. É um silencio inquietante, as musiquinhas de campanha então são um acinte ao bom senso e a estética. Não aguentamos mais essa merda.

Não temos visto nenhum candidato a vereador utilizar de recursos ou técnicas de marketing político. Não tem alternativas e todos fazem a mesma coisa: caminhadas não planejadas, reuniões sem objetivos, promessas sem condições de serem compridas. A canalhice chegou de vez e habitou as relações sociais dos pretensos candidatos.

E não querem discutir custos de campanha, não querem criação ou gerenciamento de ações, querem é porteira aberta, cada um do seu jeito e com suas intenções insalubres.

Pobre Parauapebas, perdida comunidade do minério de ferro. Serão mas quatro anos de dissidia, de pires na mão de miséria. Nesse cenário que cortar salário de vereador serve apenas de vier cortando salários e vantagens do prefeito e do primeiro escalão. Ai sim. Seria um pouquinho mais honesto.

No geral as “campanhas” são e estão uma merda, na verdade nem existem. É mais um convescote de amadores, cujo objetivo explícito é a pilhagem futura, a malandragem e o engodo. Num pacto social dos que fingem fazer e os que fingem acreditar, permeado pela diária da boca de urna, que vai tirar um exército da fome, pelo menos por dois dias. 

Lamentável. Mas é o avanço dessa sociedade de zumbis que permite esta realidade sem saída.

Abaixo o voto obrigatório. Abaixo Temer. Por uma sociedade pensante e responsiva. Pelo boicote ao voto obrigatório!

Segundo a teoria do voto racional, a qual tem despertado minha atenção nos últimos tempos, Com estas respostas as pessoas descreveram suas motivações pessoais para justificar sua indicação. Os competidores foram nomeados defensores desses princípios e esperanças. Tal como na teoria do lucro imediato – em que as pessoas independentes de seu partido, religião ou grupo social, votam sempre pensando nas vantagens que sua decisão isolada traz. Nesse caso são pessoas que puxam seguidores, que podem influenciar pessoas – eleitores novos.

Observação e ponto: Quero replicar aqui um pouco de prosa sobre Cabe destacar a cartilha teórica sobre comportamento eleitoral – modelo econômico. 

“Os pressupostos teóricos para uma explicação económica do comportamento eleitoral foram apresentados por Anthony Downs (1957) na obra “An Economic Theory of Democracy”. Esta teoria é habitualmente referenciada como teoria da escolha racional (rational choice theory). Trata-se de uma tentativa de explicar o comportamento político tendo como ponto de partida os trabalhos realizados no âmbito da economia política por Kenneth Arrow (1951; 1986) em que se relacionam parâmetros económicos — recursos, bens e tecnologia — com um resultado ou escolha. O pressuposto é simples: se as hipóteses de escolha racional são capazes de explicar o funcionamento do mercado, então também podem explicar o funcionamento político. Estabelece-se uma analogia directa entre consumidores e votantes e entre empresas e partidos políticos. Se as empresas procuram maximizar os ganhos e os consumidores agem no sentido de maximizar a utilidade podemos, então teorizar no sentido de que os eleitores procuram maximizar a utilidade do seu voto enquanto os partidos agem no sentido de maximizar os ganhos eleitorais obtidos com as suas propostas políticas. ... ok, como não temos tempo, vamos pela
“Consistência
A racionalidade do sistema político deriva do facto de os eleitores, os partidos políticos e o governo terem sempre disponíveis várias opções de escolha interligadas e que podem ser ordenadas da mais à menos favorável. A ordem das preferências das opções é transitiva de modo que se o sujeito prefere A a B e B a C então também prefere A C (Downs, 1957).
De acordo com esta abordagem, quando colocados perante duas alternativas os sujeitos racionais comparam os benefícios esperados em cada uma das opções. Nos casos de escolha eleitoral, comparam os resultados esperados pela eleição do partido no governo, com a expectativa de ganhos no caso de vencer o partido opositor. Se o diferencial entre estes dois valores for positivo votarão no partido do governo. Se o diferencial for negativo votarão no partido da oposição. Nos casos em que o valor for igual a zero abster-se-ão de votar.
A escolha racional pressupõe, portanto, que é possível fazer previsões sobre o comportamento dos outros sujeitos, dos partidos políticos e do governo e compará-las. A questão que se coloca é a de saber como é que os sujeitos calculam o valor esperado em cada uma das alternativas. Se em relação ao partido do governo poderão calcular o valor esperado em função da acção anterior desse partido, assumindo que haverá continuidade da política exercida enquanto esteve no governo, já no que diz respeito ao partido da oposição não dispõem de um indicador da mesma natureza. Em relação a estes últimos, os únicos indicadores disponíveis resultam da avaliação que o sujeito faz daquilo que esses partidos dizem que vão fazer ou, em alternativa, da conjectura sobre aquilo que poderiam ter feito se tivessem sido eles a estar no governo. Uma vez que a teoria admite que a comparação racional é aquela que se faz usando como termo de comparação a mesma unidade de tempo, ou seja, o mandato que termina, então, o eleitor compara a realização do partido do governo com aquilo que se supõe que cada partido da oposição teria feito se fosse ele a estar no governo.
É claro que o cálculo do diferencial entre os ganhos previsíveis pela opção nos diferentes partidos só pode ser feito se assumirmos que os partidos são responsáveis e confiáveis, ou seja, que existe consistência no seu comportamento. Se não se verificar a condição de consistência em relação aos partidos políticos e ao governo, tal situação leva à impossibilidade de escolha racional e, em consequência, ao colapso do sistema democrático. (exerto retirado de Antunes, R. J. S. (2008). Identificação. Coimbra: Universidade de Coimbra [tese de doutoramento] (pp. 33-42) e de Antunes, R.J.S. (2010). Theoretical models of voting behaviorExedra, 4, 145-170. “FICA A MENSAGEM.


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